domingo, 6 de maio de 2012

O Universo: Maravilhas de Deus


Buraco-Negro

Imagem computadorizada de um buraco-negro
Um buraco-negro é uma região do espaço-tempo onde a gravidade é tão forte que nada que se aproxima dele, inclusive a luz, pode escapar. A teoria da relatividade geral de Einstein prediz que uma massa suficientemente compacta pode deformar o espaço-tempo para formar um buraco-negro. Ao seu redor existe uma superfície matematicamente definida chamada de horizonte de evento, que marca o ponto de não retorno. É chamado “negro” porque absorver toda luz que atinge esse horizonte, refletindo nada, como um corpo negro perfeito na termodinâmica. A mecânica quântica prediz que os buracos-negros emitem radiação como um corpo negro com temperatura finita. Esta temperatura é inversamente proporcional à sua massa, dificultando a observação desta radiação por buracos-negros de massa estelar ou maiores.


Apesar da possibilidade fundamental da existência deste objeto dentro da clássica teoria da gravidade de Newton, a teoria de Einstein faz com que os buracos-negros sejam inevitáveis dentro de certas circunstâncias. Com a descoberta de quasares em 1963 se tornou claro que objetos astrofísicos exóticos poderiam existir. Hoje em dia é aceito que os buracos-negros existem sob duas formas diferentes.

Existe um consenso geral de que existem buracos-negros no centro da maioria das galáxias. Em particular, existem evidências da existência de um buraco-negro de mais de 4 milhões de massas-solares em nossa galáxia, a Via Láctea.


Estrelas Hipergigantes

Ilustração da VY Canis Majoris, localizada na Constelação de Cão Maior.

Uma hipergigante é uma estrela com imensa massa e luminosidade. O termo “hipergigante” é comumente usado para as estrelas mais massivas encontradas, apesar de haver definições mais precisas. A luminosidade de uma hipergigante chega à escala de milhões de vezes maior do que a do Sol. Sua temperatura varia entre 3500 K e 35000 K. Quase todas as hipergigantes exibem variações de luminosidade ao longo do tempo devido à instabilidade de seu interior. Por causa de sua massa, o tempo de vida deste tipo de estrela é muito curto em escolas astronômicas: pouco menos que milhões de anos comparados aos quase 10 bilhões de estrelas como o Sol. Por isso, estas estrelas são extremamente raras e poucas são conhecidas.

Hipergigantes são difíceis de serem estudadas devido à sua raridade. Por razões ainda desconhecidas, parece existir um grande limite de luminosidade para as hipergigantes mais frias (as amarelas e vermelhas): nenhuma delas tem o brilho maior do que 500 000 vezes o do Sol.

A maior estrela conhecida é a VY Canis Majoris. É uma hipergigante vermelha situada na constelação de Cão Maior (do latim Canis Majoris). Seu diâmetro mede em torno de 1800-2100 raios solares e está a aproximadamente 4900 anos-luz da Terra. Se o Sol fosse uma formiga de menos de 2 mm de altura, a VY Canis Majoris seria um elefante com 3 metros de altura.

Hipernova

Eta Carinae: candidata a hipernova no futuro astronômico.
Uma hipernova refere-se a uma estrela imensamente larga que colapsa no término de sua vida. A radiação expelida por uma hipernova próxima poderia provavelmente acabar com a vida na Terra; contudo, nenhuma hipergigante está localizada próxima o bastante da Terra para nos ameaçar. Um grupo liderado por Brian Thomas, um astrofísico da Universidade de Washburn, no Kansas, EUA, conjecturou que uma hipernova pode ter causado a extinção em massa na Terra que ocorreu há 440 milhões de anos atrás, mas não há evidências.

Eta Carinae, da constelação da Carina, a 7500-8000 anos-luz do Sol, é uma grande candidata à se tornar uma hipernova no futuro.


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Fontes:

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